segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tecnologia - (Eletrobras Eletronorte)

As hidrelétricas, fontes de energia limpa e viáveis, fornecem energia para praticamente toda a região amazônica. Hoje, apesar dos pontos negativos, é o meio que apresenta mais vantagens quando o assunto é, produção de energia.
Por isso, a tecnologia e a inovação são negócios estratégicos para a Eletrobras Eletronorte, responsável pelo abastecimento de energia na região,  na sua atuação como agente indutor do desenvolvimento da Amazônia. Por meio de ações de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação (P&D+I), a Empresa estimula o desenvolvimento de soluções operacionais, amplia sua inserção regional e adquire independência tecnológica.
As ações desenvolvidas estão previstas nos programas Eletrobras Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – PEPD, de Propriedade Intelectual – PEPI e de Eficiência Energética – PEEE. A atuação é coordenada pelo Comitê Gestor de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – CGPDI, criado em 2003.




Amazônia Digital

 Uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em disponibilizar parte da obra do Prof. Samuel Benchimol em formato digital é determinante no esforço de disseminação do conhecimento sobre a Amazônia, a região que hospeda o maior rio do mundo, 300 milhões de hectares de floresta tropical chuvosa, 3 bilhões de espécies, um quinto da água doce disponível no planeta e habitat de 170.000 indígenas com 200 grupos étnicos falando 170 línguas diferenciadas, constituindo um inestimável acervo ambiental e cultural.
Admirado por Gilberto Freire, reconhecido como intelectual superior e tratado como o mais amazonófilo dentre os brasileiros, ao mesmo tempo que era o mais objetivo, o mais científico, o mais idôneo, no seu conjunto de saberes sobre a Amazônia e o mais lucidamente didático, na irradiação dos seu conhecimeto, Benchimol publicou densos estudos sobre a Amazônia que resultaram em 110 obras entre artigos e livros publicados a partir de 1942 e só encerrados com sua morte em 2002.
O Pesquisador e Professor Emérito da Universidade do Amazonas surpreende não apenas pela grandeza com que apresenta os temas relativos à Amazônia, mas também pela urgência com trata seus problemas ambientais e econômicos da região, destacando a criação de novas formas de energia limpa, nova agricultura valorizando mais a ação da luz e fotossíntese do que a fertilidade do solo, desenvolvimento da ciência e tecnologia para controle de clima e da genética, desenvolvimento de fertilizantes quimicos e orgânicos inofensivos ou menos agressivos, esforço contínuo na educação, controle de natalidade, elevação dos padrões de saúde e a criação do Imposto Internacional Ambiental, pois nas suas palavras a Amazônia tem valor, mas não tem preço. Não tem preço, mas tem custo.

Para informações na integra, acesse: www.amazonia.desenvolvimento.gov.br

domingo, 5 de maio de 2013

Tecnologia pode reduzir desmatamento na Amazônia Legal


Embrapa propõe uma alternativa que equilibra a necessidade de o país explorar as terras da Amazônia com a sobrevivência da floresta


Atualmente o Brasil está diante de um grande desafio: como conciliar  a expansão agropecuária com a preservação da Amazônia Legal? Segundo informações oficiais, cerca de 65 milhões de hectares de florestas já foram desmatados e, se continuar como nos últimos cinco anos, a área destruída da região pode passar dos quase 13% em 2003, para aproximadamente 22% em 2020.
Desta forma a Embrapa busca recuperar e reincorporar áreas degradadas ao sistema produtivo afim de conciliar o desenvolvimento com a conservação dos recursos naturais. Em conjunto com tecnologias já disponíveis poderá ser possível evitar o desmatamento de cerca de 75 milhões de hectares de vegetação nativa nos próximos 15 anos."O Brasil tem um eficiente sistema de monitoramento dos desmatamentos e queimadas na Amazônia Legal, mas falta criar um sistema de monitoramento do uso das áreas desmatadas", alerta o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Acre, Judson Valentim.
O primeiro passo seria ampliar o conhecimento cientifico sobre o potencial e as restrições dos recursos naturais da Amazônia, disponibilizando tecnologias já existentes aos milhares de produtores da região. Buscando novas estratégias para disponibilizar informações necessárias para que os produtores passem gradualmente dos sistemas de pecuária extensivas tradicionais para sistemas mais intensivos e sustentáveis, segundo o pesquisador.
O técnico acredita que com aplicação de alternativas tecnológicas, como o plantio direto, por exemplo, seria possível aumentar a produtividade em áreas já desflorestadas. Ele explica que com 20% da área desmatada da Amazônia é possível produzir 50 milhões de toneladas de grãos, 60% podem abrigar 100 milhões de cabeças de gado e os 20% restantes dariam para assentar cerca de 900 mil pequenos agricultores em lotes de 20 mil hectares para cultivos perenes. Isso tudo sem desmatar sequer um hectare de terra. "É possível fortalecer a agropecuária na Amazônia aproveitando melhor as áreas desmatadas e sem a necessidade de avançar de forma tão acelerada nas florestas", garante o pesquisador.